Mulher foi presa em Florianópolis nesta terça-feira (26) (Foto: Polícia Civil, Reprodução)
Uma disputa por “terras do sexo” em Blumenau levou à prisão de uma cafetina apontada como chefe de esquemas de exploração sexual em outras cidades catarinenses. Conforme a Polícia Civil, a mulher de 47 anos seria a mandante de cinco tentativas de assassinato que ocorreram no bairro Salto do Norte, em Blumenau, há pouco mais de um ano, em 23 de novembro de 2023.
Ela foi presa em Florianópolis nesta terça-feira (26) em uma operação da Delegacia de Homicídios com o apoio do Departamento de Investigações Criminais (DIC) de São José. Na casa dela, os agentes apreenderam uma arma de fogo, munições calibre .380, máquinas de cartões de crédito e outros elementos relacionados à investigação. Além disso, o namorado dela foi detido em flagrante por posse de arma de fogo.
O caso que levou à prisão da cafetino aconteceu às 23h do dia 23 de novembro do ano passado na Rua Maranhão, uma transversal entre as ruas Engenheiro Udo Deeke e Pomerode já conhecida da comunidade como ponto de prostituição. Lá, cinco mulheres trans faziam programa durante a noite quando foram abordadas por um atirador. Um dos disparos atingiu uma das profissionais do sexo, que sobreviveu. As outras quatro não foram atingidas, de acordo com a polícia.
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O homem responsável pelas cinco tentativas de assassinato também é procurado pelos investigadores.
De acordo com o delegado Bruno Fernando, à frente da investigação, a cafetina morava em Florianópolis e o ataque de novembro do ano passado tinha como objetivo claro o de assumir áreas de prostituição no Norte de Blumenau. Ela já teria negócios relacionados à exploração de programas sexuais em Florianópolis, São José e também em Araranguá, no Sul de Santa Catarina, e queria ampliar o território de atuação. Ela “vivia bem” e chegou a passar um tempo na Europa neste ano.
Os tiros, segundo a Polícia Civil, não seriam para assustar e, sim, para matar.
Tanto a cafetina de 47 anos quanto o namorado foram levados à Delegacia de São José e ficam à disposição da Justiça.
Os criminosos mais procurados de SC; veja
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Dario de Souza, matou uma mulher em Vidal Ramos, no Alto Vale, com um tiro na cabeça. Foi em 1995 e ele deixou uma arma ao lado para simular suicídio (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Manoel Messias de Jesus Santos possui dois mandados de prisão por conta de dois assassinatos na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Yure de Oliveira Fernandes é condenado por crimes de roubo e homicídio qualificado (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Manoel Delfino da Silva é condenado a mais de 54 anos de prisão por roubo, tráfico e posse de arma (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Em 19 de outubro de 2019, Diego Almeida de Paula fugiu da Penitenciária de Itajaí. Ele é condenado por homicídio qualificados e furtos (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Antonio Francisco Conrado Neto foi outro que fugiu da prisão, mas da Colônia Agrícola de Palhoça, em dezembro de 2019 (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Jean Santos de Oliveira possui em seu desfavor três mandados de prisão (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Eugênio Rodrigues do Prado cometeu homicídio e é envolvido em associação ao tráfico (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Daniel Mariano roubou, matou e integrou facção criminosa em Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Geziel de Vargas quebrou as regras de monitoramento eletrônico em 2018. Ele é condenado por integrar facção criminosa, tráfico e assassinato (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
John Emerson Lima Rosa também é conhecido como Neguinho e Pará, condenado por roubo e homicídio qualificado na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Os crimes de Gustavo Amarilla (roubo, furto e homicídio qualificados) foram cometidos na região de Lages (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Silvana Seidler foi condenada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver da própria filha (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Gabriel Maurilio Ilha é condenado há quase 83 anos de prisão por homicídios relacionados a disputas entre facções (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Marcos Alves da Veiga também é conhecido como Kidon, Quinho, Marquinho, Kikito e Cadeirante e procurado por “diversos homicídios”, segundo a polícia (Foto: Divulgação, Polícia Civil)