Faltando seis meses para as eleições, ao menos três pré-candidaturas catarinenses ao Senado foram anunciadas. A disputa sofreu uma reviravolta após a desistência do empresário Luciano Hang, tido como favorito para a vaga. O cenário atual é marcado pela busca dos partidos em costurar alianças até o fim do prazo para definição — que se encerra em 15 de agosto.
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Os nomes já anunciados são do ex-secretário nacional de Aquicultura e Pesca Jorge Seif pelo PL; e dos deputados estaduais Carlos Chiodini pelo MDB e Kennedy Nunes pelo PTB.
O anúncio de Saif ocorreu na primeira semana de abril em um evento que também lançou a pré-candidatura do senador Jorginho Mello ao Executivo estadual. O ex-secretário foi escolhido por Jair Bolsonaro (PL) para a disputa.
Já o deputado Kennedy Nunes se filiou ao PTB em junho do ano passado onde foi empossado como presidente estadual do partido. A legenda também avalia lançar uma candidatura ao governo do Estado.
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A candidatura de Carlos Chiodini foi adiantada pela colunista do NSC Total Dagmara Spautz. Ele vai participar da disputa na chapa do governador Carlos Moisés (Republicanos). Na segunda-feira (11), Chiodini esteve com o chefe do Executivo na segunda-feira (11) em um evento em Rancho Queimado.
Demais candidaturas estão em fase de costura
Outros partidos também se articulam para lançar candidaturas. A Frente Democrática, que reúne oito legendas de esquerda (PSOL, PT, PDT, PSB, PCdoB, REDE Sustentabilidade, PV e Solidariedade) tem mais de cinco nomes colocados para a disputa majoritária.
De acordo com Décio Lima, presidente estadual do PT, os nomes apresentados até o momento — como o do próprio Décio, do senador Dário Berger e do vereador de Florianópolis Afrânio Boppré — são considerados e podem disputar o governo do Estado, Câmara e Senado.
Contudo, não há uma definição no momento de quais cargos serão disputados por cada político.
O PP não avalia lançar candidato ao Senado. Segundo o presidente estadual do partido, Silvio Dreveck, o foco é consolidar a candidatura do atual senador Esperidião Amin ao governo do Estado.
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— Não é a nossa prioridade candidato ao Senado, mas sim pré-candidato a governador — disse.
O posicionamento é o mesmo do PSB, partido do senador Dário Berger. Segundo o presidente estadual do partido, Claudio Vignatti, o foco é a candidatura ao Executivo estadual.
Entenda como funciona a eleição ao Senado
Em 2022, cada estado vai eleger um senador. A vaga disputada neste pleito é a do senador Dário Berger, eleito em 2014.
A eleição para o Senado usa o sistema majoritário, onde é eleito o candidato com mais votos. O processo é diferente da disputa para deputados. O voto neste caso é proporcional ao número total de votos que cada partido recebeu de todos os seus candidatos.
Já o atual presidente do Câmara de Vereadores de Florianópolis, Roberto Katumi, colocou o nome a disposição do partido para concorrer ao Senado. Ele encaminhou um ofício se dispiinibilizando para a disputa no fim de maio. O partido, contudo, ainda não anunciou o um nome.
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