O leilão de faixas de frequência para a implantação de redes 4G arrecadou R$ 2,72 bilhões nesta terça-feira. A disputa foi interrompido no fim da tarde e será retomada na quarta-feira. Os principais lotes, de abrangência nacional, foram arrematados por Claro, Vivo, Oi e Tim. Seguem em disputa os lotes regionais.
Continua depois da publicidade
Com a quarta geração da telefonia móvel, a transmissão móvel dados terá velocidade até dez vezes maior do que a suportada atualmente pela tecnologia 3G (terceira geração). Será possível baixar vídeos, fazer videoconferências e enviar arquivos com mais rapidez, mesmo em movimento.
O primeiro lote, vencido pela Claro, obteve ágio de 34%, com lance de R$ 844,5 milhões sobre o preço mínimo estabelecido no edital que foi de R$ 630,19 milhões. O lote seguinte foi vencido pela Vivo, com lance de R$1,05 bilhões e ágio de 66%.
As ofertas apresentadas pela TIM, de R$ 340 milhões, e pela Oi, de R$ 330,8 milhões, tiveram ágio de 7,9% e de 5%, respectivamente, em relação aos R$ 315 milhões definidos como preço mínimo pela Anatel.
As empresas de TV por assinatura Sky e Sunrise arremataram lotes regionais. O maior ágio até o momento foi sobre um lote que cobre a área de DDD 11 (São Paulo) arrematado pela Sky por R$ 19,95 milhões, 116% a mais do que o preço mínimo estipulado. Entre as faixas adquiridas pela Sky está uma que dá direito a oferecer internet banda larga nos municípios com DDD 51 (Porto Alegre e região metropolitana).
Continua depois da publicidade
Como não houve interesse na aquisição da faixa de 450 Mhz, destinada à oferta de serviços de telefonia móvel para as áreas rurais, as vencedoras da faixa de 2,5 GHz estão agora na obrigação de oferecer serviços de voz e dados (3G) nessas áreas. Cada operadora ficará responsável pela prestação em uma região do país. A oferta de internet móvel na zona rural do Rio Grande do Sul ficará sob responsabilidade da Oi.