O técnico Gilmar Dal Pozzo é amigo e discípulo do treinador Tite, campeão mundial Interclubes com o Corinthians. Os dois foram campeões Gaúchos juntos pelo Caxias, em 2000, quando Gilmar ainda era goleiro.
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Na época, Gilmar até ganhou o apelido de “Pokemón”, brincadeira do humorista Iotti, relacionando o desenho japonês ao tamanho da mão de Dal Pozzo, utilizando o sotaque italiano. Dal Pozzo leva na boa a brincadeira. No treinamento da última terça-feira, o comandante concedeu entrevista ao Diário Catarinense e à RBS TV antes do treinamento.
Diário Catarinense: Como goleiro você utilizava as mãos, agora continua habilidoso com elas pois tem acertado nas escalações e substituições.
Gilmar Dal Pozzo: O fato de eu ter atuado no gol me ajudou muito agora como técnico. Como goleiro eu tinha uma visão privilegiada do jogo, podia observar as falhas de marcação. Isso foi decisivo para que eu virasse técnico. Avancei etapas com esse conhecimento.
DC: Como manter o embalo para garantir a conquista do título do turno?
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Dal Pozzo: Seguindo os mesmos passos que tivemos até agora. Jogar com comprometimento. Trabalhar concentrado. O futebol está muito equilibrado. No nosso time todos tem a função de marcar. Um exemplo é o Rodrigo Gral, que tem voltado até o meio para dar combate.
DC: Você tem exigido marcação de todos mas também dá liberdade para atacar?
Dal Pozzo: Essa questão é muito importante. Todos ajudam na marcação e tem liberdade para atacar. Mas de forma organizada. Contra o Juventus o Rafael Lima (zagueiro) iniciou a jogada do primeiro gol. No segundo gol a jogada foi do Fabiano (lateral). O Diego Felipe (volante) tem três gols. Entendo que o futebol tem que ser dinâmico.