Testado e aprovado. O Rio Open, etapa brasileira do Circuito Mundial 2015 de vôlei de praia, cuja final foi realizada neste domingo, mereceu elogios de ex-atletas e representantes de entidades esportivas, que foram unânimes em destacar o sucesso de organização do torneio, utilizado como evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

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Segundo o bicampeão olímpico e gerente de competição de vôlei do Comitê Organizador Rio 2016, Giovane Gávio, todo o planejamento feito foi alcançado com êxito.

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– Conseguimos testar pontos importantes, como o trabalho de cerca de 250 voluntários e as operações de quadra e de resultados. Além disso, houve uma perfeita interação entre as diferentes equipes envolvidas na competição. Tudo transcorreu de forma muito positiva – disse Giovane, satisfeito com a estrutura da arena de 12.800 metros quadrados, montada na praia de Copacabana.

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O diretor de eventos da FIVB, Angelo Squeo, também enalteceu a parceria entre as entidades envolvidas na organização.

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– Estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado aqui no Rio. Foi uma semana fantástica, fruto de uma combinação positiva de esforços entre FIVB, CBV e Rio 2016.

Lembrando que o Rio de Janeiro foi o lugar onde o vôlei de praia se desenvolveu, Squeo comemorou a introdução do Hawk-Eye (desafio) em partidas de vôlei de praia durante o Rio Open, uma evolução tecnológica que evita qualquer dúvida e auxilia a decisão dos árbitros.

– Esta foi uma iniciativa inédita e ainda faremos outros testes para que os atletas se acostumem com essa prática na praia. O Hawk-Eye estará presente nos Jogos Olímpicos – afirmou.

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Para Ana Paula, supervisora da FIVB e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta (96), o Brasil é um país com tradição no vôlei e com histórico de realizar eventos impecáveis na quadra e na praia.

– Vamos fazer alguns ajustes para os Jogos Olímpicos, mas o Rio Open é um evento de muita qualidade, especialmente quanto às quadras e ao nível técnico dos árbitros. Queremos que, em 2016, o público saia de Copacabana com a sensação de que vivenciou o melhor evento de suas vidas – comentou.

O diretor de vôlei de praia da CBV e diretor do Rio Open, Fulvio Danilas, disse que foi muito positivo confirmar que o público carioca adora vôlei e que toda organização transcorreu sem maiores problemas.

– Foi um bom teste também para os nossos atletas, que, jogando em casa, puderam sentir a pressão e buscar meios de administrar qualquer influência externa. Enfim, temos confiança de que ano que vem vamos ter Jogos Olímpicos maravilhosos.

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* Lancepress