E a troca de farpas continua. Depois de uma semana e oito indiciados pela confusão no clássico catarinense entre Figueirense e Avaí, os clubes continuam discutindo o assunto. Desta vez, através dos dirigentes de futebol.

Continua depois da publicidade

O primeiro a se pronunciar foi Rodrigo Pastana. O superintendente de futebol do Figueirense falou à rádio CBN, antes do jogo contra o Marcílio Dias, sobre o clássico de domingo passado. Na visão do dirigente, a confusão no Orlando Scarpelli foi um ato de “marginais”.

– Não vamos mais falar sobre isso que é dar ibope para a marginalidade. O que aconteceu lá (no clássico) foram atos de covardia, atos de marginalidade. Não pode acontecer. Acho que ficou vergonhoso para todo mundo – disparou.

Questionado sobre o julgamento movido pelo TJD, Pastana deixou claro que não se preocupa com os jogadores do Furacão. Afinal, na visão do dirigente, a culpa do tumulto foi do rival azurra.

Continua depois da publicidade

– Nossos jogadores foram apenas alvos de covardia. O Dudu ninguém sabe o porquê de ter sido expulso. O Everton Santos só reagiu porque estava sentado chutado no chão. Todo mundo sabe quais foram os causadores de toda a confusão – afirmou.

Ao saber das declarações, Chico Lins não deixou barato e no mesmo dia, antes do jogo contra a Chapecoense, respondeu à mesma rádio as declarações dadas pelo dirigente do rival.

– Não é papel de dirigente incitar ainda mais o momento, que aconteceu na semana passada. Já têm quatro de cada lado que vão ser julgados. O momento é de repensar e ficar quieto, deixar que pessoas competentes falem e julguem, que quem fez errado, aprenda. A gente tem que ser responsável e encerrar esse assunto de uma vez por todas – afirmou o gerente de futebol do Avaí.

Continua depois da publicidade