“Está em curso uma perseguição clara do Estado brasileiro (Judiciário e governos, notadamente o governo federal-PT) contra os profissionais de segurança pública, principalmente os praças militares estaduais. Ocorre que sob os auspícios de um sistema arcaico e demagógico de segurança pública, que cala, sufoca e aprisiona os profissionais (todos), o governo federal (PT) elevou os praças e a sociedade à categoria de inimigos públicos de primeiro grau. E neste contexto, utilizando-se do poder do Estado, determinou a prisão de um policial militar baiano (soldado Prisco), que nada mais fez do que lutar por salário justo, condições dignas de trabalho e uma legislação que regulamente a jornada de trabalho.
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O soldado foi levado ao presídio da Papuda, em Brasília, com marginais de alta periculosidade simplesmente porque protestou e lutou pelos seus e por segurança pública para todos. A prisão comprova que a política do PT para a (in)segurança pública tem se mostrado vencedora. Afinal, passados quase 12 anos de governo e nada foi feito no sentido de transformar um sistema reconhecidamente falido em algo que propicie respeito aos profissionais e segurança à sociedade. Para piorar, influenciado pela nostalgia autoritária da ditadura, o governo federal aliou-se aos sobreviventes defensores de modelos excludentes de segurança e elegeu o povo trabalhador (no qual se inserem os praças militares estaduais) como inimigos, perseguindo-os, criminalizando-os e prendendo-os.
Somos mais de um milhão de profissionais (PMs e BMs) e exigimos respeito aos nossos direitos. O reavivamento e a consolidação da democracia passam pelo respeito aos direitos dos trabalhadores e por um modelo que de fato propicie segurança à sociedade. Queremos é ajudar a transformar o Brasil. Com a palavra, o PT e seus ministros.“