O gerente de futebol do Juventude, Fernando Luiz Rech, se defendeu nesta quinta das acusações de ter ameaçado de morte o árbitro Péricles Bassols Cortez após a vitória alviverde por 1 a 0 sobre a Portuguesa, nesta terça no Alfredo Jaconi pela Série B. O dirigente confirma a conversa com o juiz, mas garante que seu único objetivo era “alertá-lo” quanto a erros de arbitragem.
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– Eu jamais ameacei o árbitro de morte. Apenas quis alertá-lo sobre algumas marcações, que no meu entendimento foram equivocadas e nos prejudicaram, como falta de cartões para alguns atletas da Portuguesa e inversão de faltas – declarou Rech, de acordo com nota oficial divulgada pelo clube.
O relatório do árbitro em súmula, após o jogo, diz que Fernando Rech proferiu as seguintes palavras: “Isto é uma brincadeira, não vá fazer m… que você não sai daqui”.
Nesta quarta, a Portuguesa divulgou uma nota acusando Rech de dizer ao árbitro no intervalo da partida que ele “não sairia vivo” caso o Juventude não vencesse. Ele teria ido ao vestiário dos árbitros acompanhado de outros dirigentes papos.
Ainda na súmula da partida, são relatadas condutas por parte de atletas e dirigentes da Portuguesa, além do técnico Vagner Benazzi. Os jogadores Marco Aurélio e Zé Carlos, Benazzi e o supervisor Luiz Lino teriam ofendido Péricles Cortez. Tanto Rech quanto os integrantes do clube paulista correm risco de suspensão.
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