A campanha com apenas um ponto em 12 disputados parece não abalar a confiança do vice-presidente de futebol da Chapecoense, João Carlos Giovanaz, o Maringá. Após o treinamento desta segunda-feira, ele concedeu entrevista ao Diário Catarinense avaliando o momento do clube.

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Maringá entende que o trabalho está no caminho certo e que a diretoria não vai fazer loucuras como endividar o clube na tentativa de permanecer na Série A. Ele confirmou a negociação com Bruno Rangel e afirmou que o clube ainda busca um meia.

Diário Catarinense – Qual a avaliação dessa campanha com apenas um ponto em 12 disputados?

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João Carlos Giovanaz (Maringá) – Todos na diretoria estamos com a mesma sensação. A tabela não representa o que a Chapecoense jogou. Nós tínhamos que estar com seis pontos. Jogamos melhor que o Grêmio, tivemos sete oportunidades, duas bolas no poste. O goleiro fez um milagre. Em nenhum jogo os adversários foram melhor. Estamos satisfeitos com o que o time apresentou mas preocupados e insatisfeitos com os resultados.

DC – O que fazer para mudar esse quadro?

Maringá – Temos que melhorar a finalização e dar tranquilidade para o grupo, não deixar a ansiedade tomar conta. Mas mostrar para eles que não estamos contentes com os resultados. Não tá bom mas a gente acha que está no caminho certo.

DC – E a contratação de mais um atacante e um meia, não está faltando qualidade?

Maringá – O Leandro é um bom atacante, o Alemão é um bom atacante, mas a gente sabe que o centroavante vive de gols. Estamos negociando com o Bruno Rangel, até fizemos um acerto com ele mas o empresário solicitou novos valores. Também vamos buscar um meia pois o Camilo voltou a sentir uma lesão muscular.

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DC – Qual sua avaliação de os três times catarinenses estarem na zona de rebaixamento?

Maringá – É coincidência. A única relação é de os três serem do mesmo estado. Mas poderia ser de outros estados. Nós não nos balizamos no Catarinense para a disputa do Brasileiro. Por isso contratamos nove jogadores. Cada clube tem trabalhos diferentes, estratégias diferentes. Nós estamos fazendo o que achamos certo.

DC – Uma vez você disse que a estratégia da Chapecoense é não inviabilizar o time para o próximo ano, é isso?

Maringá – Se eu tivesse a garantia de que não cairíamos com uma folha de R$ 3 milhões eu poderia tentar. Mas há o risco de gastarmos isso e cairmos. Temos que ter responsabilidade com um dinheiro que não é nosso. Não podemos deixar dívidas que inviabilizem as próximas diretorias. Mas nossa avaliação é que temos time para não cair. Falta um pouco de liga.

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