Os torcedores de Figueirense e Avaí formaram grandes filas nos estádios Orlando Scarpelli, palco da final do Catarinense, e Ressacada, nesta quarta-feira, dia 9, para comprar ingressos e assistir à decisão. A cota destinada à torcida do Avaí _ cerca de 2 mil ingressos _ esgotou antes do meio-dia e, para impedir uma “invasão adversária” que foi motivada pelo placar elástico do primeiro jogo _ 3 a 0 _, a diretoria do Figueirense agiu de forma dura.
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Condicionou a venda de ingressos para os setores A, B e D, que ainda estão livres, mediante a apresentação da carteira de identidade e associado do clube. A medida visa impedir a repetição do que ocorreu no jogo contra o Corinthians, no Brasileiro do ano passado, quando mais de 500 torcedores do time paulista ocuparam parte do setor B do Orlando Scarpelli.
– A gente quer resguardar os direitos do torcedor do Figueirense e dar maior segurança. É uma medida preventiva, que pode ser considerada polêmica, mas que se faz necessária – disse Alex Tomita, diretor administrativo e financeiro do Figueirense.
A preocupação aumenta por se tratar de uma final de campeonato. Ontem à tarde, o dirigente esteve reunido com a Polícia Militar, que respaldou a decisão. Assim, quem se infiltrar no lado alvinegro poderá ser retirado. A PM terá cerca de 320 policiais a postos dentro e fora do estádio, e o clube colocará mais cem seguranças particulares.
Nesta quinta-feira, as vendas continuam nas bilheterias do Scarpelli e nos postos autorizados. Tomita acredita que ainda estejam à disposição dos alvinegros cerca de 2 mil ingressos. Para inibir a ação dos cambistas, cada pessoa poderá comprar até cinco bilhetes mediante a apresentação do CPF. Assim, se tentar burlar a regra e efetuar uma nova compra, o sistema identificará a pessoa e inviabilizará a comercialização.
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