O segundo rebaixamento do Metropolitano no Campeonato Catarinense em três anos provocou críticas não só ao desempenho do time ao longo do Estadual, mas também à estrutura oferecida pelo clube aos jogadores. Após o jogo, nenhum atleta deu entrevista coletiva. Na saída do gramado, um dos poucos a falar foi o volante Michel Schmoeller, de 31 anos. Ele afirmou que o clube precisaria “melhorar muito” e chegou a dizer que o clube foi o mais desorganizado em que ele já trabalhou.
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O diretor de futebol do Metropolitano, o ex-zagueiro Rafael Schmitz endossou as críticas e também desabafou sobre as dificuldades de estrutura enfrentadas pelo clube. Ele disse que quando chegou ao clube conhecia as dificuldades, mas aponta que esses detalhes acabaram pesando para o rebaixamento. Schmitz destacou pontos como o time atrasar salários ao longo do Estadual e até mesmo não oferecer transporte para treinamentos e sessões de fisioterapias, que ocorriam em lugares diferentes.
– Pela estrutura que a gente tem, tem que mudar muita coisa. Tem que sentar, conversar. Se continuar assim, não tem como. Um clube em que a gente tem que ir de Uber treinar, fica complicado. Essa é apenas uma das situações que acontecem. A gente vê que a diretoria não tem tanta experiência com futebol, isso pecou muito para que a gente (não) pudesse permanecer na primeira divisão – avaliou, destacando que o time precisa fazer um novo planejamento já a partir deste momento para disputar a segunda divisão em 2020.
A primeira dúvida sobre o futuro é se o clube vai ou não participar da Copa Santa Catarina no segundo semestre. A diretoria alega que a participação no ano passado deixou dívidas para este ano e estuda a possibilidade de não disputá-la. Caso isso ocorra, o próximo compromisso do clube no futebol profissional seria a Série B do Catarinense, em meados de 2020.
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