A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (04) que a gasolina passará por um reajuste de 3% nas suas refinarias, acumulando uma alta de mais de 10% no mês de setembro. Essa estratégia faz parte da política da nova gestão da companhia, que passou a alterar o valor dos combustíveis de acordo com a variação do preço do barril de petróleo no mercado internacional.

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Para o diretor do sindicato de revendedores de combustíveis da grande Florianópolis, Joel Fernandes, esse sistema prejudica os donos de postos de combustíveis. “Para nós vendedores, retornar ao sistema anterior, quando os preços não variavam diariamente, seria o ideal. Às vezes nós varejistas acabamos assumindo esse ônus pois não podemos alterar sempre os valores nas bombas” reclamou o sindicalista em entrevista ao Notícia na Manhã, que também lembrou já ser o terceiro aumento desde o dia 1º de setembro.

Segundo Fernandes, o custo que era repassado pelas distribuidoras aos postos de combustíveis era de R$ 3,48 por litro, em média. Com o aumento, será de R$ 3,52. “Fazendo uma conta rápida, o preço da gasolina que será vendida ao consumidor deverá passar de R$ 4 em breve”.

Ouça a entrevista na íntegra:

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