O diretor de Futebol do Figueirense, Marcos Moura Teixeira, negou, na tarde desta segunda-feira, em entrevista coletiva, que o volante Jônatas foi dispensado por ter discutido com a comissão técnica e a diretoria no fim de semana. Segundo ele, o que ocorreu foi um desacordo entre as duas partes para a renovação de contrato.
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Jônatas chegou ao Figueirense em abril do ano passado, longe da forma física ideal, e durante o período em que esteve no clube, disputou apenas 12 partidas, cinco delas como titular. Teixeira confirmou que a relação custo x benefício pesou bastante na tomada de decisão.
– Fizemos um esforço muito grande para recuperá-lo e estamos sempre analisando o custo/benefício do contrato de qualquer jogador. Como não chegamos a um acordo, entendemos que não deveriamos seguir com o Jônatas e não renovamos o contrato dele – explicou.
A explicação do dirigente, porém, não combina muito com o que vinha ocorrendo na prática. Apesar de ter se apresentado na última segunda-feira, cinco dias depois do restante do grupo, Jônatas treinou com o grupo principal até sexta e foi, inclusive, escalado na equipe testada pelo técnico Branco.
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Tudo mudou no sábado, quando o atleta deixou a concentração. Teixeira garantiu que não houve nenhum atrito e que informações “mentirosas” circularam na imprensa.
– Não houve desentendimento. A gente sempre está acompanhando os fatos que acontecem e sempre fizemos uma avaliação de forma geral, não por um momento. Não sei se houve desentendimento, isso também não vem ao caso. O que eu analiso é o conjunto, não vou falar aqui de um fato isolado – ressaltou.
O contrato do volante terminou no dia 31 de dezembro e, mesmo não havendo interesse na renovação, o clube abriu as portas para Jônatas continuar treinando junto do grupo principal. Por enquanto, a única certeza é de quem ninguém será contratado para a vaga do atleta.
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