O diretor de Futebol do Atlético-GO, Adson Batista, afirmou nesta quinta-feira, dia 21, ao DC Esportes, que o atacante William poderá ser negociado com o Figueirense ou qualquer outro clube que se disponha a pagar os cerca de R$ 600 mil investidos na contratação do atleta no início da temporada.

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Adson ressaltou também que nenhum dirigente ou empresário ligado ao Figueirense o procurou para tratar do assunto até agora.

– Não houve nenhum contato, mas a gente pode discutir, sim. O futebol hoje é muito dinâmico – destacou.

Conforme Adson, o valor que o Atlético pede para liberar William refere-se aos direitos econômicos adquiridos junto ao Avaí e à LA Sports quando da sua contratação, em janeiro. Na época, o atacante chegou ao clube goiano com status de maior contratação da temporada. Porém, a resposta dentro de campo foi fraca.

William teve dificuldade de adaptação, não conseguiu se firmar na equipe titular e marcou apenas quatro gols, um desempenho bem inferior ao do ano passado, quando foi o artilheiro do Avaí na temporada como 28 gols.

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– O William é um grande jogador, só encontrou problemas de adaptação. Não queremos nos desfazer do atleta. Isso só ocorrerá se houver consenso entre as partes envolvidas – reiterou.

Na madrugada desta quinta-feira, o empresário de William, Adriano Spadoto, viajou para uma reunião de negócios no Catar. Existe a possibilidade de o atacante ser negociado com o Al Gharafa, clube que atualmente é treinado por Silas, ex-técnico do Avaí. Ambos têm uma relação muito próxima e estariam dispostos a levar William para o futebol árabe.

No final do ano passado, especulou-se a ida do jogador para o Al-Arabi, também do Catar, mas a negociação não evoluiu.