Um dos mais requisitados diretores de fotografia de Hollywood, o húngaro Vilmos Zsigmond morreu nesta sexta-feira, 1º de janeiro, aos 85 anos. A morte foi divulgada pelo seu sócio e amigo Yuri Neyman pelo Facebook neste domingo, sem informações sobre a causa.
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It is with great regret and deep sorrow that I must inform you that on Friday , January 1st one of the greatest…
Posted by Yuri Neyman Asc on Domingo, 3 de janeiro de 2016
Zsigmond teve sua carreira associada ao apogeu que a cinema americano viveu entre o final dos anos 1960 e começo da década de 80. Ganhou um Oscar em 1978, por seu trabalho em Contatos Imediatos de Terceiro Grau, de Steven Spielberg, e concorreu ao prêmio em outras edições com O Franco-Atirador (1978), Michael Cimino, O Rio do Desespero (1984), de Mark Rydell, e A Dália Negra, de Brian De Palma (2006).
O currículo do profissional húngaro inclui trabalhos com cineastas consagrados em muitos filme marcantes, como John Boorman (Amargo Pesadelo), Martin Scorsese (Taxi Driver), George Miller (Mad Max – Estrada da Fúria), Robert Altman (Onde os Homens São Homens, Um Perigoso Adeus e Short Cuts: Cenas da Vida) e Woody Allen (Melinda e Melinda , O Sonho de Cassandra). Com De Palma, Zsigmond assinou também Trágica Obsessão e Um Tiro na Noite).
Era muito conhecida a parceria criativa de Szigmond com o também diretor de fotografia húngaro László Kovács (1933 – 2007), que está no créditos de filmes como Sem Destino (1969), Shampoo (1975). A amizade e o trabalho da dupla foi tema do documentário No Subtitles Necessary: Laszlo & Vilmos, (2008), sem lançamento no Brasil.
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