Com o slogan “Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha”, o Ministério da Saúde lança a campanha de prevenção às DST e à aids durante o Carnaval, buscando alertar a população sobre o alto índice de pessoas infectadas por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), cujo risco de transmissão é potencializado neste período principalmente pelo sexo sem o uso de preservativo.Em Santa Catarina, os casos mais frequentes são de infecção com o vírus de HIV (Aids), sífilis e hepatites virais dos tipos B e C.

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A infecção por HIV é a mais preocupante, pois não tem cura. Apesar de a evolução no tratamento permitir melhor qualidade de vida, o portador necessita de cuidados e passa por privações. Desde 1984 foram registrados 31.161 casos de Aids em Santa Catarina, cuja posição é a segunda entre os Estados que apresentaram as maiores taxas de detecção da doença. Em 2012, foram 57 casos para cada cem mil habitantes. O número de homens com Aids é maior, mas entre mulheres tem aumentado, chegando a mais de 11 mil desde 1984.

A feminização da epidemia se deve à posição, por vezes frágil, da mulher no momento de exigir o uso de preservativo pelo parceiro, o que pode ser agravado nos casos de exploração, violência e turismo sexual, principalmente de adolescentes. Para auxiliar na prevenção, a Secretaria de Estado da Saúde disponibiliza 3,9 milhões de preservativos na época carnavalesca, que podem ser obtidos nas unidades de saúde dos 295 municípios catarinenses. Também estão disponíveis gratuitamente testes rápidos para o diagnóstico precoce das DST e Aids, que permitem o início imediato do tratamento, garantindo qualidade de vida ao paciente e interrompendo a cadeia de transmissão. A mensagem para o Carnaval é: brinque com responsabilidade e proteja-se a contra as DST e Aids.