A 49 dias do início da Copa do Mundo, a situação da Fan Fest de Recife segue indefinida. Após a Fifa incluir em seu site a capital pernambucana como uma das sedes do evento, foi o próprio diretor de Marketing da entidade, Thierry Weil, que tratou de manter em suspenso a realização da festa.
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Em encontro no Rio de Janeiro, Weil classificou a indefinição como ‘estranha’. O dirigente disse que a demora só vai aumentar os custos da Fan Fest, orçada inicialmente em R$ 20 milhões e depois reduzida para R$ 11 milhões.
– Nós ainda não sabemos. Fato é que eles nunca nos disseram que não iriam fazer. Eles ficam em cima do muro, ficam neste chove e não molha – lamentou.
A demora na definição deve-se ao recuo da Prefeitura de Recife, que desistiu de arcar com os custos do evento. Assim, George Braga, secretário de Esporte de Recife, foi em busca de parcerias com a iniciativa privada.
O primeiro local cotado para o evento seria o Marco Zero da cidade. A prefeitura tentou mudar a festa para o Cais da Alfândega que, apesar de não ter confirmado, aparece na relação divulgada pela entidade.
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A realização das Fan Fests foi acordada em contrato firmado pelas cidades e a Fifa. A entidade chegou a dizer que poderia acionar judicialmente Recife se a capital insistisse em não promover o evento. A cidade enxugou o orçamento e deve fazer a festa com o investimento de R$ 6 milhões.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Esporte disse que não há nenhuma solução sobre o caso.
Os locais apresentados para as doze cidades-sede são:
Belo Horizonte: Expominas
Brasília: Taguaparque
Cuiabá: Parque das Exposições
Curitiba: Pedreira Paulo Leminski
Fortaleza: Praia de Iracema
Manaus: Ponta Negra
Natal: Praia do Forte
Porto Alegre: Anfiteatro Pôr-do-Sol
Recife: Cais da Alfândega
Rio de Janeiro: Copacabana
Salvador: Aeroclube (em avaliação pela sede)
São Paulo: Vale do Anhangabaú