Um motoboy de 31 anos morreu em um grave acidente de trânsito na noite de quinta-feira (15) no Itacorubi, em Florianópolis. A vítima estava a caminho de uma entrega por volta das 22h30min, quando, segundo a Polícia Militar Rodoviária, um carro cortou a frente da moto dele na SC-404.
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A polícia diz que o motorista do Gol se recusou a fazer o teste do bafômetro. Depois de colidir de frente com a motocicleta, o carro bateu em um muro. Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, a vítima já estava em óbito.
O acidente gerou revolta nas pessoas que passavam pela Rodovia Ademar Gonzaga esquina com a Rodovia Amaro Antônio Vieira. O motoboy, identificado como Paulo Ricardo Patrício, era barbeiro e também diretor de bateria da escola de samba Embaixada Copa Lord, em Florianópolis.
Figuras do samba da Capital lamentaram a morte do colega e pediram por Justiça. A escola Copa Lord se manifestou desejando força à diretora de harmonia Fernanda Dutra, companheira de Paulo Ricardo.
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A Polícia Militar Rodoviária precisou escoltar o motorista do carro que causou o acidente até a delegacia da Capital para que as medidas cabíveis pudessem ser tomadas.
Sinais de embriaguez
Por volta das 7h, a assessoria de comunição da PMRv informou à reportagem que o motorista do Gol apresentava sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O delegado e chefe da Central de Plantão de Polícia, Laurito Akira Sato, informou, porém, que o auto de prisão em flagrante foi lavrado por homicídio culposo e que a polícia não preencheu o auto de constatação de embriaguez. Por isso, o suspeito não foi encaminhado ao médico legista para constatação de um perito.
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Perguntado sobre o não preenchimento do documento, o comandante da PMRv, Marcelo Egidio Costa, disse que a posição oficial do órgão é de que o homem não apresentava sinais de embriaguez. O coronel ainda explicou que caso o suspeito estivesse com sinais de embriaguez e o auto de contestação não fosse preenchido, isso consistiria em prevaricação, um crime contra a Administração Pública por praticar indevidamente um ato de ofício.
Agora, a polícia não investiga a embriaguez, já que o auto em flagrante é pelo homicídio culposo (sem intenção de matar) e não cita que o motorista estava bêbado.
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