O diretor-executivo da Chapecoense, Rui Costa, pediu paciência ao torcedor e à imprensa na tarde desta segunda-feira, em entrevista coletiva em que foram apresentados quatro jogadores que já estão no clube: os atacantes Túlio de Melo e Arthur e os volantes Luiz Antônio e Lucas Marques.

Continua depois da publicidade

Primeiro o diretor justificou a apresentação tardia pela situação do clube, que teve que remontar um elenco inteiro após a tragédia com o avião que levava a delegação para Medellín, em novembro do ano passado, para a final da Copa Sul-Americana.

Depois de algumas perguntas de jornalistas em relação às dificuldades que o time teve no empate por 1 a 1 diante do Almirante Barroso, no sábado, Rui Costa pediu a palavra novamente.

– Vamos ter um pouco de paciência pois esse time fez menos de 15 treinamentos técnicos – argumentou o dirigente, lembrando que o time teve que ser remontado após a tragédia na Colômbia e fez apenas três jogos oficiais e um amistoso.

Continua depois da publicidade

Lembrou que times que mais estrutura e com elencos formados há pelo menos dois anos também foram derrotados no final de semana.

Afirmou que a Chapecoense deveria ter vencido o Almirante Barroso mas disse que no momento é impossível uma cobrança de alto nível.

O diretor de futebol do clube, João Carlos “Maringá”, também afirmou que não agradou o resultado mas viu como positiva a indignação do grupo de jogadores.

Continua depois da publicidade

Citou que no domingo, o dono de uma churrascaria, o vê-lo chateado, disse que quando saem três garçons já é difícil organizar o atendimento e que se perdesse todos eles seria o caos.

Túlio de Melo disse que estava feliz com o gol marcado em sua volta ao clube, depois de boa passagem em 2015, mas triste com o resultado.

Disse que voltou à convite do vice-presidente de futebol do clube, Nei Maidana.

– Fiquei com ótimas lembranças daqui e não podia dizer não, não me imagino em outro lugar neste ano – declarou.

Continua depois da publicidade

A única coisa que o fez pensar um pouco sobre o seu retorno foi a dificuldade em voltar ao clube em que perdeu vários amigos.

– Tinha que ser forte ainda mais neste momento em que o clube precisava – destacou.

Ele prevê que a Chapecoense vai se recuperar e terá um ano promissor em 2017.

Leia outras notícias sobre a Chapecoense

Acesse a tabela do Campeonato Catarinense