As duas vitórias seguidas diante do Atlético-MG e o Fluminense tiraram a Chapecoense da porta da zona de rebaixamento para uma vantagem de cinco pontos da zona da degola. Os bons resultados deixaram todos alegres na Arena Condá. Porém, o diretor-executivo do clube, Rui Costa, destaca que, apesar da torcida estar feliz com as vitórias diante de equipes fortes e difíceis, o objetivo ainda não foi alcançado. Rui disse que não dá para diminuir o foco nas últimas rodadas.
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— Temos que manter a corda esticada, pois ainda faltam oito rodadas e o craque da Chapecoense é o conjunto — destacou o diretor.
Ele afirmou que, mesmo quando a maioria desconfiava do grupo, a direção seguiu confiando que os resultados chegariam. Num dos momentos de maior dificuldade o próprio Rui Costa disse que colocaria sua mão no fogo pelo time e que ele não seria rebaixado.
O diretor de futebol João Carlos “Maringá” afirmou que na dificuldade o grupo se uniu. Ele elogiou bastante o trabalho de Emerson Cris, que ficou como técnico interino mesmo nas duas últimas rodadas, quando Gilson Kleina assistiu aos jogos nas arquibancadas.
Na entrevista coletiva após a vitória contra o Fluminense Emerson Cris disse que o mérito é de todos. Destacou como muito importante o trabalho também do departamento médico, fisioterapia e preparação física, que propiciaram o retorno de jogadores importantes com o volante Amaral, que deu mais consistência ao meio-campo.
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Chapecoense vence o Fluminense e abre cinco pontos do Z-4
No jogo contra o Fluminense outro atleta que foi importante no Catarinense, João Pedro, já ficou no banco.
Emerson Cris destacou também que a formação do quarteto de volantes que atuou nas duas últimas vitórias só foi possível quando Amaral e Canteros estiveram à disposição para compor com Moisés Ribeiro e que, a volta de Luiz Antônio, começou a ser definida quando ele entrou nos segundo tempo do empate sem gols diante do Flamengo, na Arena Condá, pela Sul-Americana.
– O Luiz Antônio estava um pouco afastado, vamos dizer assim, mas fez um trabalho à parte e voltou em ótimas condições, esse trabalho não ocorre de uma hora para outroa, mudano a forma de jogar e fomos buscando a formação ideal – explicou Cris.
Ele também comentou sobre a situação do atacante Wellington Paulista que, mesmo enfrentando um jejum de 26 jogos oficiais sem marcar gols, teve a confiança da comissão técnica para seguir no time e voltar a marcar. Essa convicção de que estava no caminho certo é apontada por diretores e comissão técnica como essencial para a recuperação.
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Rui Costa disse que agora, com a vinda de Gilson Kleina, a Chapecoense agrega a experiência de aspectos técnicos e de liderança que fortaleceram o grupo em busca da permanência na Serie A.
No próximo sábado, às 21h, o Verdão encara o Atlético-PR na Arena da Baixada.
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