A classificação da Chapecoense à Libertadores foi a última página muito bem escrita de uma história que será lembrada por todos os amantes do futebol. Essa é a avaliação de Rui Costa, diretor de futebol da equipe que começou o ano tendo que formar um time praticamente do zero e finalizou com a confirmação de mais uma participação no campeonato entre clubes mais importante da América do Sul.

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Segundo Rui Costa, o gol do Túlio de Melo no último minuto do jogo contra o Coritiba, que classificou a equipe à Libertadores, foi o encerramento de um ano cheio de emoções. “Aquele foi mais que um gol, foi uma redenção, o término de um ano cheio de desafios e emoções e que termina com a última página muito bem escrita de uma história muito bonita”, disse.

De acordo com o diretor, a preleção do técnico Gilson Kleina no jogo contra o Atlético-MG, pela 29ª rodada, quando a equipe ainda lutava contra o rebaixamento, foi essencial. “Logo na sua chegada ele já disse para pensarmos para cima, não nos contentarmos apenas em ficar na série A. Aquele grupo precisava ouvir isso do seu líder, e a partir daquele momento despertou uma vontade para alcançar a Libertadores, algo impensável para um time que estava lutando contra o rebaixamento”.

Rui Costa ainda afirmou que a cada ano o torcedor espera e exige mais da Chapecoense por melhores resultados, e que o time do Oeste vai ser a equipe a ser batida na Catarinense de 2018. “Nós vamos ser cobrados pelo nível de excelência que nós criamos. Nós temos que ter as mesmas convicções, a mesma capacidade de montar um grupo forte, mas acima de tudo a mesma humildade, porque tudo o que conseguimos até aqui foi fruto disso”, finalizou.

Ouça a entrevista na íntegra:

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