No último sábado (16), um grupo de manifestantes de direita –contabilizados pela imprensa americana como “vários” e “dezenas”– tentou atrapalhar uma das entradas da Disney World, no estado americano da Flórida, em protesto contra o posicionamento da multinacional em relação a uma controversa lei anti-LGBT local.

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Batizada de “Don’t Say Gay Bill” pelos opositores, a controversa lei restringe discussões sobre orientação sexual e identidade de gênero nas salas de aula do estado americano. Nela, professores ficam proibidos de falar sobre questões LGBTQIA+ aos alunos que tenham até nove anos ou a qualquer outro grupo para o qual julgarem o tema inapropriado.

Em reportagens locais como da WFTV e da Fox, foi possível ver um pequeno grupo de manifestantes trazendo alegações infundadas de que a gigante do entretenimento apoia o aliciamento de crianças. O protesto ocorreu cruzamento cênico do Hotel Plaza Blvd e da estrada Florida 535.

O tal “comboio patriota”, como nomeou um manifestante, tentou articular um bloqueio à entrada, mas esta é apenas uma das várias do parque –e a barreira nem foi em uma das mais importantes.

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A princípio, a Disney demorou a se manifestar sobre a controvérsia, o que motivou insatisfação de seus próprios funcionários, que viram um desrespeito à comunidade LGBTQIA+. O projeto foi assinado pelo governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, no final de março. Na mesma época, um comunicado oficial da empresa repudiou, enfim, a assinatura da lei após a pressão da oposição.

“Estamos dedicados a defender os direitos e a segurança dos membros LGBTQ+ da família Disney, bem como da comunidade LGBTQ+ na Flórida e em todo o país”, escreveram em postagem.

Como resposta, o próprio governador ameaçou revogar o status corporativo da Disney como uma entidade autônoma no estado. Nas redes, direitistas compartilharam teorias conspiratórias que incluem acusações de tráfico de menores a de incluir símbolos fálicos nos desenhos aparentemente infantis.

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