Após duas vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro a direção da Chapecoense quer manter o técnico interino, Emerson Cris até o final do ano.
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– Nós não estamos procurando outro treinador, o Emerson é nosso interino, podem até falar que é interino permanente, mas nós não vamos efetivá-lo no momento, até para preservá-lo, mas esperamos que ele permaneça até o final do campeonato – afirmou o diretor de futebol, João Carlos Maringá.
– Acho que ele está muito bem, sabe comandar, sabe ouvir e tem o apoio dos jogadores e da direção – disse Maringá. Outro aspecto importante, segundo o dirigente, é conhecer o clube. Maringá calculou que um novo técnico levaria um mês para conhecer o clube e os funcionários.
Ele lembrou que Emerson Cris ajudou a Chapecoense a conquistar o acesso da Série D para a Série C, em 2009, quando começou a ascensão do clube.
Em 2014 foi contratado como técnico para as categorias de base do clube. No início do ano levou a Chapecoense a ficar entre os oito melhores da Copa São Paulo de Futebol Júnior, entre mais de 100 times, isso tendo deixado quatro atletas para treinar com o grupo profissional.
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Em virtude disso foi chamado para ser auxiliar técnico do time principal. Mas, segundo Maringá, ele não projetava ser treinador efetivo no momento, pois está concluindo o curso de Educação Física e quer fazer um novo curso de treinador da CBF, para passar da categoria B para a categoria A.
Por isso a ideia é mantê-lo como interino, como já foi feito no clube.
– Em 2014 mantivemos o Celso Rodrigues como interino e deu certo – lembrou Maringá. Celso Rodrigues, aliás, foi interino em duas oportunidades, depois da demissão de Gilmar Dal Pozzo, quando conseguiu a primeira vitória do time, contra o Palmeiras, e depois da demissão de Jorginho. Nas duas oportunidades tirou o time da zona de rebaixamento.
Naquela época Maringá era vice-presidente de futebol. A Chapecoense se inspira no que já deu certo no passado para tentar garantir o futuro na Serie A.