Apesar dos indicativos que circularam nos bastidores da Chapecoense e também nas redes sociais, a direção da Chapecoense despistou sobre a contratação do técnico Argel Fucks. Durante a terça-feira, o treinador confirmou o contato com um diretor do clube. No início da noite desta terça, no entanto, o diretor-executivo Rui Costa negou que o acerto esteja próximo.

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O certo é que a contratação do substituto de Vinícius Eutrópio segue indefinida. O presidente da Chape, Plínio David de Nês Filho, disse na manhã desta terça que não havia pressa para definir o novo técnico.

A ideia da diretoria era trazer um técnico que já treinou clubes de Série A. De acordo com o site globoesporte.com, outros quatro técnicos recusaram a oferta do Verdão. São eles Eduardo Baptista e Jorginho, que alegaram compromissos pessoais fora do país; Enderson Moreira, que já havia recusado quando Vagner Mancini foi demitido por estar brigando pelo título da Série B, no América-MG; e Roger Machado, que já havia dito não ao Flamengo.

Argel, ex-técnico do Figueirense, seria um dos poucos a demonstrar interesse em treinar a Chapecoense. Mas o nome dele sofre algumas resistências da torcida, embora já pareçam menores do que antes, e dentro da própria diretoria.

A dificuldade em aceitar Argel no Verdão surgiu quando ele era técnico do Figueira e empilhou bons resultados diante da equipe de Chapecó, provocando até o ex-presidente Sandro Pallaoro, uma das vítimas do acidente aéreo do ano passado, dizendo que iria abandonar o futebol se perdesse para então comandante da Chapecoense. Depois os dois fizeram as pazes, a Chapecoense venceu o Inter comandando por Argel, que obviamente não abandonou o futebol e até gostaria de comandar o Verdão.

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O que pesa a favor de Argel é o vínculo com a região, terra de sua mulher, além do estilo gaúcho, que cria uma identidade com o clube. A seu favor tem também o histórico de ter salvado o Criciúma em 2013, o Figueirense em 2015 e o Vitória em 2016. No entanto, o treinador passou por Inter e Figueirense, que acabaram caíndo para a segunda divisão.

O fato é que a Chapecoense vive situação parecida com a de 2014, quando demitiu Gilmar Dal Pozzo. Na época, vários técnicos recusaram a oferta e o clube optou pelo auxiliar Celso Rodrigues.

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