O suposto ingresso de Henrique Pizzolato na Itália mais parece um jogo de gato e rato entre interesses diplomáticos e políticos dos dois países. Oficialmente, ninguém sabe e ninguém viu nada. A hipótese de que ele estaria no país mesmo sem o passaporte não é comentada nem pelo corpo diplomático brasileiro, muito menos pelo italiano. A ordem é sigilo total sobre o assunto.

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Na entrada da embaixada brasileira na Piaza Navona, um dos endereços mais sofisticados de Roma, jornalistas não passam nem da porta. E é determinação expressa. O mesmo vale para a sede do Ministério do Interior italiano, onde também funciona a sede da interpol italiana: ninguém fala com jornalistas.

Passados mais de cinco dias desde que Pizzolato foi considerado foragido, a Interpol daqui nem sequer informa se está à caça do brasileiro ou não. Basta pronunciar a palavra Pizzolato para ser literalmente abandonado pelo seu interlocutor.