Florianópolis chegou a 90 mortes violentas em 2017 com o assassinato dos dois delegados da Polícia Federal. O dado é da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina.
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Desde o começo do ano, foram 79 homicídios, dois latrocínios (roubos seguidos de morte), quatro lesões seguidas de morte e cinco mortes em confrontos com as polícias, conforme separação feita e divulgada pela própria SSP.
As vidas perdidas simbolizam um ano triste e assustador na história da Capital catarinense. Em cinco meses de 2017, já representam quase todos os assassinatos de 2016, quando ocorreram 92 mortes violentas o ano todo. Sem dúvida, o ano é calamitoso e caminha para um dos mais violentos da história de Florianópolis.
Os homicídios dos delegados federais se desenham como um trágico desentendimento que acabou sendo resolvido à bala por clientes. Mas, fatalmente, acabou trazendo à tona novamente o real aumento da criminalidade e insegurança que atinge a cidade.
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No meio policial, o quadro é de extrema preocupação. Afinal, apesar do esforço de policiais linhas de frente, não há conhecimento de um plano de prevenção e atuação abrangente que garanta a diminuição dos crimes. Alheio à guerra entre facções e do tráfico de drogas, a certeza é que nem mesmo profissionais da segurança estão imunes à fúria e à sede de violência imposta em tempos atuais.