Não bastasse a infinidade de armas em circulação trazidas de países como Paraguai e Argentina, criminosos agora estão utilizando mão de obra local para ter acesso a uma fabricação de submetralhadoras em Santa Catarina. O mesmo acontece com drogas sintéticas antes vinda da Europa e agora produzida em laboratórios caseiros da Grande Florianópolis.

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A descoberta revelada nesta terça-feira pela Delegacia de Combate às Drogas (Decod) de Florianópolis serve para aprofundamento de caso e alerta pelos setores de inteligência policial. Os investigadores não têm dúvidas: as armas fabricadas em uma produção caseira em Palhoça tinham como destino a bandidagem nas ruas, servindo para assassinatos, assaltos e proteção de pontos de drogas.

A partir de um jovem torneiro mecânico de Joinville, criminosos estariam se armando sem precisar dos chamados contatos externos que fornecem o material bélico. É mais um capítulo que reforça a violenta guerra entre facções por domínio do crime na região.

O suspeito preso também fabricaria prensas para a produção de ecstasy, droga sintética cujo mercado local registra uma expansão assustadora. Policiais afirmam que o público de classe baixa passou a ser potencial consumidor e não apenas o de classe média alta das baladas eletrônicas como se via no passado. O ecstasy tem efeitos altamente lesivos ao corpo humano, cabendo neste caso o aumento dos trabalhos de prevenção e conscientização na sociedade.

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