O motorista preso após ser encontrado com dinamites em um carro e na própria casa em Blumenau teria furtado o material de uma empresa de detonação de rochas em que trabalhou. A informação foi dada pelo delegado que fez a prisão em flagrante e que ouviu o suspeito. O homem passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (16) e vai continuar detido.
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Conforme o delegado Rafael Lorencetti, o morador atualmente estava trabalhando em outro lugar, mas há um tempo atuou em uma empresa que faz detonação de rochas na região, como as que são presenciadas nas obras de duplicação da BR-470. Aproveitando o ofício, teria furtado alguns itens usados para a destruição das pedras. Ao encontrar um comprador, separou os explosivos para a venda nesta terça (15).
Em depoimento, conta ainda o investigador, o suspeito disse não saber quem era o “cliente”. Agora, caberá à Polícia Civil descobrir o que seria feito com o material e quem está por trás da aquisição. De acordo com o levantamento da Polícia Militar, o detido não tinha passagens policiais no Estado.
Ele mora com a família no mesmo bairro da ocorrência, Itoupava Norte. No total, foram encontrados na casa e automóvel quatro “bananas” de dinamite e outros quatro itens necessários para a explosão.
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Operação com o Bope
A situação chamou a atenção nesta terça por conta do apoio do Bope, o Batalhão de Operações Policiais Especiais de Florianópolis. Uma equipe da PM de Blumenau fazia rondas na tarde desta terça pela região da Rua Fritz Spernau, a rua da Coca, quando um pedestre alertou os agentes de que um Gol cinza estava estacionado na frente de uma empresa, em atitude suspeita.
Os policiais abordaram o motorista, que chegou a tentar fugir, mas sem sucesso. Os explosivos foram descobertos e, por protocolo, o Bope foi acionado e o local isolado. O homem teria confessado que tinha mais explosivos na residência dele.
Os profissionais de Florianópolis fizeram o reconhecimento da dinamite e recolheram os itens no imóvel e veículo do abordado. O material foi levado para a capital e pode ser destruído ou usado em treinamentos da corporação. Um relatório técnico deve ser enviado à Civil em duas semanas, disse a PM.
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Já o suspeito foi autuado por posse de explosivos sem autorização.
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