Um zoológico dinamarquês, na cidade de Videbaek, levantou nesta quinta-feira, dia 20, a possibilidade de sacrificar uma girafa saudável pelas mesmas razões do caso que aconteceu no dia 9, no Zoológico de Copenhague: o bicho não tem uma boa herança genética para o cruzamento. Por ironia ou não do destino, o animal tem o mesmo nome do outro, Marius.

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O Jyllands Park abriga desde abril de 2013 outro macho, considerado geneticamente superior. Segundo o responsável pelo zoo, caso a instituição receba uma fêmea, Marius terá que ser afastado, para não disputá-la com o macho “puro-sangue”. Caso não seja encontrado um novo lar para Marius, o animal deve ser morto. Ainda não foi definido um prazo para decidir o futuro do animal.

Segundo a agência de notícias AFP, sacrificar animais saudáveis é comum nos zoológicos europeus. Quando os genes de um animal não são considerados bons para o cruzamento, a prática é abatê-los, como no caso das girafas. O diretor científico do Zoológico de Copenhague, Bengt Holst, afirmou à rede britânica BBC, após a comoção internacional causada pela morte do primeiro “Marius”, que o parque sacrifica de vinte a trinta animais por ano para garantir uma população geneticamente saudável.

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