A presidente Dilma Rousseff vai aproveitar a cúpula do G20, que ocorre no próximo fim de semana na Austrália, para se encontrar separadamente com chefes de Estado. Vários pedidos de encontros bilaterais foram enviados à Presidência e, até o momento, pelo menos quatro audiências privadas foram confirmadas: com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama; da Rússia, Vladimir Putin; da China, Xi Jinping, e com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
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As reuniões com Xi Jinping e com Merkel estão agendadas para a manhã de domingo, segundo dia da cúpula que reúne os líderes das 20 maiores economias do mundo. Já os encontros com Obama e Putin ainda não foram marcados e dependem de um intervalo na programação do evento, que começa na manhã deste sábado, dia 15, com uma reunião dos chefes de Estado e de Governo do G20.
Antes, Dilma se encontrará com os chefes de Estado do Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A intenção de Obama de se encontrar com a presidente brasileira já havia sido manifestada há quinze dias, quando eles se falaram por telefone. Na conversa, o líder dos EUA sugeriu que os dois países comecem a preparar a visita de Estado de Dilma ao país “em momento oportuno”.
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Essa viagem estava marcada para 23 de outubro de 2013 e foi adiada depois que vieram à tona denúncias de espionagem por parte de agências de segurança norte-americanas, que tiveram acesso à dados até da própria presidente.
Neste momento, Dilma se encontra em Doha, no Catar, onde se reúne amanhã com o emir Tamim bin Hamad Al Zani e com a presidente da Fundação Catar, a xeica Mozah bin Nasser.
A visita ocorre uma semana depois de o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, estar no país para compartilhar informações sobre a organização da Copa do Mundo deste ano no Brasil. O Catar sediará o campeonato em 2022 e Dilma vai reforçar, durante o encontro, que o país está disposto a contribuir para a organização do evento.
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