Representantes de mais de 50 entidades da sociedade civil se reúnem nesta quinta-feira com Dilma Rousseff para fazer um ato pela democracia e de apoio à presidente.

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Cerca de 1,5 mil pessoas foram inscritas para o evento, denominado Diálogo com Movimentos Sociais Brasileiros. Apesar de cada grupo ter a sua pauta específica, o objetivo comum é apoiar a presidente em um momento de crise política e econômica.

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O encontro foi proposto pelas centrais sindicais e demais movimentos. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a mobilização pretende reconhecer a importância dos movimentos sociais na definição das políticas do país e fortalecer a democracia.

– Estamos vivendo um momento político delicado nesse país; temos problemas econômicos, políticos, de representação. Uma ação dessa natureza pode construir laços, tirar saídas, construir ações para fortalecer a democracia e fortalecer o diálogo social – disse Rosane Bertotti, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.

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Deuzília Pereira da Cruz, que participa do Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, viajou de Goiânia a Brasília para participar do ato.

– Agora é a hora de os movimentos sociais se unirem num só objetivo: unir forças para por abaixo o Fora Dilma, que estão organizando. Estamos aqui para dizer Fica Dilma – disse.

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Para Rosane Bertotti, as manifestações de 2013 trouxeram a oportunidade de diálogo social, que ainda vale a pena ser exercitado, porque se está somente no oitavo mês do segundo mandato de Dilma.

– Não podemos dizer que não teve diálogo, mas podemos dizer que ele é insuficiente. É preciso cada vez mais aprimorar o diálogo com a sociedade como um todo. E tem vários mecanismos de diálogo – disse a sindicalista.

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Deuzília reconhece que, em um evento com a participação de mais de mil pessoas, o diálogo não será tão direto assim, mas manifestou a intenção apresentar uma reivindicação específica para a atividade do movimento que representa.

– Se pudéssemos ter uma audiência com a presidenta, reivindicaria hoje o Minha Casa, Minha Vida, para pessoas que ganham abaixo de R$ 1,6 mil. O que queríamos é que fosse menos burocrático esse processo – afirmou, acrescentando que o Dandara do Cerrado faz parte da Confederação Nacional das Associações de Moradores.