A presidente Dilma Rousseff discursou nesta terça-feira na Cúpula do Clima, em Nova York. Em sua fala, ela defendeu um maior esforço das nações e um maior investimento para combater as mudanças climáticas. Dilma citou ainda que o Brasil é um exemplo de país em que o crescimento econômico não prejudica a preservação ambiental.

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– Ao longo dos últimos dez anos, o desmatamento no Brasil foi reduzido em 79%. Entre 2010 e 2013, deixamos de lançar na atmosfera, a cada ano, em média, 650 milhões de toneladas (de gases de efeito estufa) – listou ela. – As reduções voluntárias do Brasil contribuem de forma significativa para a diminuição das emissões globais no horizonte de 2020. O Brasil, portanto, não anuncia promessas, mostra resultados.

Sobre o novo acordo climático global, previsto para ser finalizado na 21ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-21), Dilma alertou que o Brasil apresentará uma proposta que respeita as diferenças sociais entre os países.

– O novo acordo climático precisa ser universal, ambicioso e legalmente vinculante, respeitando os princípios e dispositivos da convenção-quadro (da ONU), em particular, os princípios de equidade e das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Esse acordo deverá ser robusto em termos de mitigação, adaptação e meios de implementação – defendeu Dilma Roussef.

A Cúpula do Clima foi convocada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. Na próxima quarta-feira, dia 24, ocorre a 69ª Assembleia Geral da ONU.

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