A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que a inauguração da usina de Estreito, no Maranhão, é algo bastante importante para o Brasil, pois faz parte de um momento em que houve obstáculos a obras do setor de uma forma mais ágil.
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– Inaugurar essa usina de Estreito é para mim hoje um momento especial porque estamos comemorando anos a fio de dedicação, trabalho, empenho e teimosia. Porque tem muito de teimosia para fazer dessa usina considerando todos os problemas de ordem institucional, regulatório e de equacionamento econômico e financeiro – disse a presidente.
Dilma Rousseff destacou que havia convicção de que o Brasil precisava voltar a investir em hidrelétricas.
– Sei que o Brasil é um país privilegiado, porque ainda temos fontes hidrelétricas a explorar.
A presidente destacou, ainda, que gerar energia a partir dos rios, do ponto de vista ambiental, é bem melhor do que gerar a partir de óleo combustível, diesel e carvão.
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– É muito mais seguro do ponto de vista de efeitos e consequências do que gerar por energia nuclear – disse, ressaltando também que as hidrelétricas representam uma estratégia de ação mais duradoura. – Quando vencer o contrato da usina, terei 99 anos. Portanto, ela será uma coroa quando eu estiver bastante velha. E espero viver até os 99 – afirmou.
Dilma destacou que uma hidrelétrica não emite gases de efeito estufa e isso significa que um projeto de energia renovável também evita que o país precise reinvestir uma quantidade muito grande de dinheiro.
– Hoje é o momento de comemorar Estreito, porque são 1.087 megawatt de energia limpa.
A presidente disse que essa característica da matriz energética brasileira é que faz o Brasil ser diferenciado, com o privilégio de ter nas fontes hídricas a formação de grande parte da sua eletricidade.
Ela ressaltou, ainda, que “o crescimento não é contraditório com a observação das melhores práticas ambientais”.
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– Aqui estamos diante das melhores práticas na área de energia, que é extremamente desafiadora, que é energia elétrica. Fizemos um grande esforço para estabilizar o setor elétrico no Brasil, para que não haja racionamento, para que as melhores práticas de segurança sejam implantadas. E isso é um projeto que passa por cooperação de setor público e setor privado.