Em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira a jornalistas do Grupo RBS no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o seu governo está “correndo atrás da máquina” para recuperar os anos em que, segundo ela, não se investiu em infraestrutura no país. Ela citou a carência de engenheiros como um indício do atraso do Brasil na área. Dilma conversou com Rosane de Oliveira, Carolina Bahia, David Coimbra e Cacau Menezes, no Painel RBS Especial.
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– Quando cheguei no Ministério de Minas e Energia (no primeiro governo Lula, em 2003), tinha três engenheiros e 25 motoristas. Outros ministérios não tinham estrutura de engenheiro. Até porque engenheiro, no Brasil, sumiu. Teve uma época em que engenheiro era contratado para atuar nas tesourarias dos bancos ou das empresas, porque não havia obras. Esse ano de 2013 é o primeiro em que a formação de engenheiros no Brasil ultrapassou a formação de advogados. E nós precisamos muito de engenheiros – destacou.
Questionada sobre quais seriam as prioridades do governo federal para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a presidente disse que a necessidade de investimento abrange todas as áreas.
– O Brasil tem tanta carência de investimento que é um absurdo a gente discutir prioridades. Todos os investimentos são prioritários. Eu não tenho como dizer que primeiro vem esse e depois aquele. Eles têm que ser simultâneos, porque investir em infraestrutura vai exigir da gente investimentos em rodovia, ferrovia, porto, aeroporto, saneamento, prevenção de desastre. Nós estamos correndo atrás da máquina. Durante muito tempo não se investiu no Brasil – afirmou.
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