A presidente Dilma Rousseff afirmou, na terça-feira, em Quito, que o governo promoverá uma guerra “de casa em casa” contra o mosquito Aedes aegypti e prometeu uma vacina para combater o zika.
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— Nós vamos iniciar um verdadeiro combate ao vírus — afirmou Dilma, após se reunir com o presidente do Equador, Rafael Correa, para discutir temas relacionados à integração latino-americana.
— Se ainda hoje nós não temos uma vacina, temos certeza de que iremos ter. Mas vai levar um tempo. A melhor vacina contra o zika (agora) é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade, eliminando todos os focos nos quais o mosquito vive e se reproduz — explicou.
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Além disso, Dilma disse que toda a América Latina está empenhada no combate Aedes.
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— Nós todos estamos preocupados. O presidente Rafael Correa, o da Colômbia (Juan Manuel Santos), todos estamos — comentou.
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Questionada sobre a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para quem o Brasil “perde feio” a batalha contra o mosquito, Dilma não respondeu e se dirigiu para o jantar com Rafael Correa. A afirmação de Castro não agradou e foi contestada na terça-feira até na Organização Mundial de Saúde (OMS).
— Acho que é algo fatalista — avaliou o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier.
— Se esse fosse o caso, poderíamos abandonar tudo. Não é o caso. Estamos iniciando a luta — relatou.
Já a diretora regional da Organização Pan-Americana de Saúde, Carissa Faustina, apoiou Castro e falou em “sentimento de derrota”.