A presidente Dilma Rousseff utilizou o Twitter para encorajar as mulheres vítimas de violência a denunciarem situações de agressão, assédio ou estupro. Ao divulgar o canal de atendimento à mulher, ela disse que a sociedade brasileira “precisa avançar e acabar de vez com a cultura da violência”.
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“Não aceite e não compactue! Denuncie”, escreveu Dilma, na rede social.
A sociedade brasileira precisa avançar e acabar de vez c/ a cultura da violência. Não aceite e não compactue! Denuncie! #Ligue180
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 12 janeiro 2016
A presidente repercutiu a notícia de que, durante a prova do Exame Nacional do Ensino Médio, cujo tema da redação em 2015 foi a violência contra a mulher, pelo menos 55 mulheres denunciaram atos de violência que elas mesmas sofreram ou que presenciaram.
Muitas redações preocuparam os avaliadores c/ depoimentos de pessoas q foram assediadas, estupradas ou testemunharam violência.
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— Dilma Rousseff (@dilmabr) 12 janeiro 2016
Em muitos destes casos a violência está bem próxima. A redação foi momento de reflexão não só p/ os participantes, mas p/ toda a sociedade.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 12 janeiro 2016
De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a pasta acionou o Ministério Público Federal e a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Segundo o órgão, a única que pode procurar ajuda ou mesmo divulgar a redação é a própria mulher.
Canais de proteção à mulher
Na última década foram feitos mais de 4,7 milhões de atendimentos pelo telefone 180 – Central de Atendimento à Mulher. Em 2015, foram 634.862 casos.
O site da Secretaria de Políticas para as Mulheres detalha por estado os serviços especializados de atendimento à mulher, com os respectivos telefones e endereços.
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A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão pode ser acessada por meio da Sala de Atendimento ao Cidadão do Ministério Público Federal e pelo telefone 61 3105-6001.
*Agência Brasil