A presidente Dilma Rousseff esteve reunida no Palácio da Alvorada na manhã desta sexta-feira com seus coordenadores de campanha para avaliar os estragos que podem ser provocados em sua campanha à reeleição pelas denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Em depoimentos à Justiça divulgados na quinta-feira, os dois disseram que PT, PMDB e PP ficavam com uma porcentagem dos contratos assinados pela empresa estatal.
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Dilma está também gravando programas eleitorais para serem exibidos pelas emissoras de rádio e TV. A presidente tem viagem para o Rio Grande do Sul prevista para as 13h30min.
No governo, as denúncias foram recebidas com perplexidade e muita preocupação. As primeiras orientações são de que a campanha não deve ficar na defensiva, mas “responder à altura” todas as denúncias. Além disso, deve insistir com o discurso de que a presidente Dilma nunca jogou denúncia de corrupção para baixo do tapete e que é a Polícia Federal de seu governo quem apura e descobre os malfeitos, prendendo os responsáveis por eles.
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Depois de cumprir sua primeira agenda por cinco cidades do Nordeste, a presidente embarca para Canoas, onde se encontra com lideranças locais e participa de carreata. No Rio Grande do Sul, Dilma obteve 43% dos votos e Aécio Neves, 41%. Dilma quer os 12% de votos que Marina Silva, do PSB, obteve no Rio Grande do Sul.
No sábado, a presidente irá à Contagem, Minas Gerais, para, mais uma vez, sair em busca dos votos de Marina, que somaram 14% do eleitorado local. Dilma quer assegurar a vantagem de 3% dos votos que obteve em Minas, terra do seu adversário Aécio Neves (PSDB), assim como conquistar os 14% de Marina.