A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira que a prioridade do governo federal no enfrentamento da crise financeira internacional é manter o crescimento das taxas de emprego no país. Para isso, destacou a ministra, será preciso garantir a concessão de crédito às empresas.
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Dilma afirmou que “o governo não quebra” diante dos efeitos da turbulência global.
– Também não somos autistas, nós não achamos que a crise não chegue ao Brasil de uma forma ou de outra – salientou, ao participar de um encontro com empresários em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
– O que nós estamos dizendo é o seguinte: nós temos condições de lutar para que essa situação seja minimizada, não tenha os efeitos destruidores que tiveram no passado, por exemplo em 2002, quando o Brasil chegou praticamente à quebradeira – disse, observando que o governo está bastante atento para “providenciar todas as medidas que garantam que se mantenha o emprego”.
– Para isso nós vamos precisar necessariamente que as empresas continuem funcionando. E para isso nós vamos precisar de assegurar o crédito.
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Segundo Dilma, a confiança de que a atual crise impactará menos o Brasil se baseia em medidas tomadas nos últimos anos e que tornaram o país mais forte para enfrentar o cenário internacional adverso. Conforme a ministra, anteriormente, “quatro dias depois” de uma crise internacional o Brasil costumava quebrar.
– Ele quebrava porque ele não tinha reservas, ele não tinha diversificado as suas relações comerciais e ele não tinha apostado no seu mercado interno. Nós hoje sofremos a turbulência, tem efeito sobre nós, mas o governo não quebra. Quando o governo não quebra, é muito mais fácil garantir e assegurar que os setores econômicos não quebrem também.
A ministra novamente assegurou a continuidade das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ela, os investimentos em infra-estrutura previstos no programa ajudarão o Brasil a enfrentar os efeitos da crise econômica.
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