Em sua primeira viagem oficial a Belo Horizonte este ano, a presidente Dilma Rousseff defendeu parceria entre os governos federal, estadual e municipal. A dirigente também criticou a distribuição de recursos públicos de acordo com preferências partidárias ou pessoais.
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– Isso era antidemocrático. Essa evolução para esse federalismo cooperativo é uma marca dos últimos anos. Eu tenho muito orgulho de ter tido um comportamento à frente da Presidência da República, de manter esse comportamento republicano, em que se olha a importância dos estados e dos municípios – disse.
Segundo Dilma, é uma visão “absolutamente incorreta pensar” a de que o governo federal poderia ter uma atitude “tipo Pôncio Pilatos, de lavar as mãos diante do problema”.
A presidente também citou avanços do país nos últimos anos, principalmente na área social, e condenou práticas adotadas em gestões anteriores.
– Temos estabilidade institucional, somos um país que cumpre contratos e, sobretudo, somos país que amadureceu. Um país em que o povo não aceita processos tradicionais em que recursos públicos eram vistos como propriedade dos governantes – criticou.
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A petista esteve na capital mineira nesta sexta-feira para anunciar a liberação de R$ 2,55 bilhões em recursos federais para obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte e região metropolitana. Um total de R$ 1,28 bilhão virá do Orçamento Geral da União e R$ 1,27 bilhão de financiamento público com juros subsidiados, sendo esses recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Segundo a presidente, o governo federal já investiu em todo o país, durante seu governo, cerca de R$ 140 bilhões em obras desse tipo.