Em reunião em Brasília nesta quarta-feira, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, teria sido convidado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda. A presidente teria inclusive conversado com o presidente do Conselho de Administração do banco, Lázaro Brandão, sobre a escolha – Trabuco seria o sucessor natural de Brandão na presidência do conselho.

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Até agora, o Palácio do Planalto não fez nenhum anúncio formal sobre substituições na equipe econômica. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, na lista de opções de Dilma também estão o atual presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, e Henrique Meirelles, que teria sido indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem Dilma se reuniu por mais de quatro horas, na terça-feira, na Granja do Torto, em Brasília.

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A preferência, porém, seria pelo presidente do Bradesco, com Tombini permanecendo no BC. Segundo o Valor, Dilma teria grande simpatia por Trabuco e, inclusive, já negociou com Brandão que a sua ida para o ministério não interrompa a carreira no segundo maior banco brasileiro.

Para o governo, a definição do nome à frente do Ministério da Fazenda teria de ser um recado aos mercados de que o Planalto vai adotar medidas mais ortodoxas para a economia. Daí a semelhança entre os perfis de Trabuco e Henrique Meirelles que, em 2003, acalmou o mercado financeiro no primeiro governo Lula.