A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou, na tarde deste sábado, em São Paulo, que é preciso ter “dados oficiais” para poder comentar as denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

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– A própria revista que anuncia esse fato diz que o processo está criptografado, guardado dentro de um cofre e que irá para o Supremo – disse, referindo-se à revista Veja.

De acordo com a publicação, na delação premiada, o ex-executivo da estatal citou deputados, senadores, governadores e um ministro em um suposto esquema de recebimento de propina em contratos da estatal. Entre os nomes estão do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.

Constam também do depoimento Renan Calheiros (PMDB-AL), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ministro Edison Lobão (PMDB-MA) e Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco morto no mês passado.

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– Eu gostaria de saber direitinho quais são as informações prestadas nessas condições e eu te asseguro que tomarei todas as providências cabíveis – disse a presidente, em coletiva de imprensa, antes de participar de um encontro com mulheres na sede do sindicato dos bancários.

Dilma disse ainda que não poderia comentar o assunto “com base em especulação”.

– Eu quero as informações. Acho que as informações são essenciais e são devidas ao governo. Porque, caso contrário, a gente não pode tomar medidas efetivas – afirmou.