Quem entra em 2017 com o grande desafio de conseguir uma colocação no mercado de trabalho, em uma economia recessiva, precisa estar bem preparado tecnicamente e com um “estado de espírito” positivo. Nesses tempos, dicas e mais dicas pipocam nas redes e sempre há orientações que cabem direitinho na vida de muito profissional que amarga o desemprego causado pelas crises política e econômica que o Brasil viveu no ano passado e que está longe de acabar, conforme a previsão de analistas.
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O especialista em coach pessoal e empresarial Márcio de Oliveira, que recentemente lançou o livro “Sacadinhas”, fez da sua vida a inspiração para orientar pessoas que estão em busca de trabalho. Em 2012, o profissional deixou a advocacia, com considerável salário, e começou a desenvolver atividades que levam pessoas e empresas a ter melhores resultados.
— Vejo dois paralelos: a crise do emprego e a crise do empregado — diz Oliveira, enfatizando que não dá dicas de curto prazo, mas dicas que “vão deixar você empregado sempre”.
Confira cinco orientações para deixar de ser desempregado:
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1. Seja o melhor formato de você: assuma ser o que você admira e cobra nos outros. Vivemos uma crise de valores, e cobramos responsabilidades, honestidade, humildade, comprometimento, confiança nos outros e nem sempre somos assim. Deixe de ser medíocre (mediano) e seja excelente em seus comportamentos e atitudes.
2. Seja o exemplo do seu currículo: não adianta ter o melhor exemplo de currículo, você precisa ser o exemplo ali ofertado. É importante entender suas fraquezas, as questões que provavelmente estão deixando você nessa situação de desemprego e trabalhá-las com carinho e cuidado para se tornarem competências e assim deixa-lo mais forte.
3. Seja mais satisfeito: tire do seu discurso a frase “não gosto disso”, demonstre interesse. Vivemos em um mundo com infinitas possibilidades, porém temos o poder de não gostar das coisas, e, com isso, eliminamos das opções existentes o que podem ser oportunidades, por exemplo: “não gosto de vender”, “não sei lidar com pessoas”, “não sou bom com números”, etc. Quanto mais preconceito tiver com as coisas, menos coisas terá para fazer.
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4. Posicione-se como alguém interessante: na era digital, somos mais conhecidos do que imaginamos. Todos os dias são possíveis para encontrar bons exemplos de quem você é nas redes sociais. É muito comum algumas pessoas exporem uma imagem negativa, e depois não entenderem porque sua imagem não é interessante.
5. Relacione-se bem: acredito que somos a média das pessoas com quem mais convivemos, e nossos relacionamentos podem ser fonte de indicação, pois, vendo tudo de bom que temos e somos (seguindo as quatro primeiras dicas), podem rapidamente nos indicar e oferecer oportunidades de emprego.