“Posso dizer que Florianópolis é a minha casa.” Quem ouve a alemã Maria Teresa Leitner, 24 anos, falando com tanta firmeza, certamente vai pensar que ela mora na Ilha há muitos anos.
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O português bem pronunciado e com pouquíssimo sotaque contribui para isso. Porém, a jovem, formada em Linguística Aplicada, está na cidade há apenas um ano. O motivo da vinda foi a paixão por um catarinense que conheceu na Alemanha em 2009.
– Ele falou que morava num lugar muito bonito, com lindas praias, calor, muitos universitários, fiquei entusiasmada. Me pareceu que ele vivia no paraíso – lembra.
A primeira visita aconteceu em 2010. Maria gostou muito da Praia do Campeche, da Costa da Lagoa, até andou de sandboard na Joaquina. Em 2011, decidiu se mudar para Florianópolis.
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– Foi um choque cultural. Na Alemanha, as pessoas são mais rígidas, existem muitas regras. Aqui as pessoas são mais flexíveis – afirma.
Maria acredita que assimilou este jeito. Na última visita à Alemanha, sentiu que já não se encaixa no estilo de vida do país de origem.
– Em uma semana, senti muitas saudades daqui, da gente calorosa. São as pessoas que fazem o lugar. E a Ilha tem um povo especial – diz.
Se for pra escolher um cantinho, ela elege o Caldeirão, entre a Praia da Armação e o Morro das Pedras.
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