O clássico da Capital traz ótimas lembranças ao goleiro Diego, do Avaí. No ano passado, ele brilhou nas duas partidas da decisão que deu o 16º título estadual ao Leão, e em cima do maior rival. Mas foi uma partida anterior às finais que mudou a história da competição, na visão do goleiro.
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Na partida do returno, o Avaí perdia por 2 a 0 no Scarpelli e conseguiu o empate – poderia ter saído com a vitória. Para Diego, foi nesse momento que os jogadores passaram a acreditar no título, que veio algumas semanas depois.
– Vivemos uma situação parecida no ano passado. Tínhamos um grupo de qualidade, mas que não vinha de bons resultados e precisou de um start, que foi o clássico do returno. Foi o meu primeiro Avaí x Figueirense. Foi um resultado ruim para a gente em termos de tabela, mas que trouxe muita confiança pro grupo e acabou marcando o início da reação da equipe na competição – avalia o goleiro, que fez sua reestreia na rodada passada, diante do Joinville.
Um dos mais experientes do elenco avaiano, Diego sabe bem a importância de uma vitória em um duelo desse tamanho e tem tentado passar isso para os companheiros mais jovens. A vontade de ganhar é tanta que nos treinamentos, tem sido comuns entradas mais fortes e rachões disputadíssimos – todos querem mostrar vontade.
– Os grandes jogadores se fazem nos jogos decisivos e nos clássicos. É uma atmosfera diferente. Quando você volta de um tempo de descanso, como aconteceu com a gente, você volta cheio de vontade. E isso faz com que os treinos sejam mais pegados, mais intensos – pensa o camisa 1 do Avaí.
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Goleiro prega respeito aos adversários
Outra coisa que Diego aprendeu com os anos de carreira é a dimensão que um simples comentário pode tomar em uma semana que antecede um clássico. Até por isso, ele prega respeito aos adversários alvinegros e orienta os colegas para que evitem dar declarações que possam gerar polêmicas. Além disso, o goleiro evita falar em favoritismo e destaca que, no sábado, os detalhes é que farão a diferença.
– Números, tabus, lembranças, tudo fica para trás quando a bola rola. Para nós, é um jogo de vida ou morte pra nossas pretensões no primeiro turno. Para eles, talvez não seja assim tão importante em termos de pontuação. Mas não acho que isso interfira muito no resultado. Em clássico, os detalhes, a dedicação e o comprometimento de toda a equipe fazem a diferença – completa o goleiro, que espera que o quarto clássico contra o Figueirense seja tão especial quanto os outros três.