Diego Grossi, participante do BBB14, abriu sua história de superação em rede nacional durante um conversa com outros confinados na cozinha do reality show, que está repercutindo aqui fora.
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Para Junior e Roni, o brasiliense, que mora no Rio, confessou ter sido usuário de drogas, e que chegou a praticar assaltos para conseguir dinheiro para manter seu vício. Disse ainda que um de seus sonhos era ir para a cracolândia, em São Paulo.
– Ficava internado no morro uns 10, 15 dias sem voltar pra casa. Mas isso é passado. Vim fazer história nova. Mas é violento o bagulho. Só quem tá perto, quem já viu e quem fez. A parada é incontrolável. Mas já faz uns três anos que eu estou limpo – relatou.
Depois que a história veio a tona, uma suposta vítima de Diego se manifestou pela internet. Os detalhes foram publicados pelo site Hugo Gloss, que transcreveu o depoimento da pessoa, que preferiu não se identificar.
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– Ele me abordou, me puxando pela alça da mochila. Ele estava com uma faca e a deixou próxima da minha barriga – afirmou, detalhando, ainda, que o brother não foi violento e deixou os documentos e mais R$ 2 para a passagem de ônibus.
A suposta vítima contou também que reconheceu Diego no programa por conta de suas marcas do rosto, além da sua voz e do perfil.
A irmã de Diego, Marcelle Grossi, em entrevista ao jornal O Globo, confirmou a história de Diego, mas disse desconhecer o fato do irmão cometer furtos na rua.
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– Eu nunca soube de algum delito que ele tenha cometido. Não percebi ele dizer isso no programa. Mas se disse, acho que se referiu aos furtos dentro de casa.
A outra irmã de Diego, a gerente bancária Marcelle Grossi, de 28, também não acredita que ele tenha furtado alguém:
– Ele nunca precisou cometer delitos porque tinha de onde tirar, que era da gente.
Já a mãe do rapaz, em entrevista ao jornal Extra, a professora Marcia Regina Cerqueira, de 55 anos, confessou que a luta pelo filho continua até hoje.
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– Nem imaginamos que ele fosse falar, pois essa história o machucava muito. Mas isso foi bom. Mostrou que o Diego superou. É lógico que continuamos a luta, mas a guerra foi vencida. Eu custei a descobrir. Naquela época isso não era muito falado, e havia muito preconceito. Com o corre-corre do trabalho, para pagar as contas, a gente acaba não percebendo. No início a gente encobre, com vergonha, depois faz para não rejeitarem, pelo preconceito, até que você assume e luta sem parar – confessou.