Em dias de chuva, os motociclistas precisam de vários cuidados para manter uma direção segura. Se a água na pista muda a dirigibilidade para veículos de quatro rodas, imagine para os de duas!
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Algumas precauções podem significar a diferença entre um passeio tranquilo e um tombo. Manter-se seco não é apenas uma maneira de garantir boa saúde. Veja dicas para encarar a pista em condições adversas.
::: Dicas para uma pilotagem segura
– Aderência: nas acelerações, é preciso mais suavidade. O mesmo vale para as frenagens, para que a moto não escorregue. Seja menos radical nas trocas de trajetória e nas curvas.
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– Visibilidade: em chuvas fortes, é difícil enxergar. O mesmo ocorre com motoristas de veículos de quatro rodas. Por isso, cuidado redobrado. E, mesmo que o temporal já tenha passado, pneus dos outros veículos borrifam água. O ideal é passar produtos antiembaçantes na viseira do capacete.
– Começo: nos primeiros pingos, a chuva pode ser mais perigosa. A água se junta à areia, ao óleo e a outros materiais da pista, criando uma pasta escorregadia. Espere alguns minutos para trafegar, até a água lavar o asfalto.
– Velocidade: especialistas apontam que se deve reduzir em 25% o ritmo. Assim, num trecho em que se andava a 60 km/h, o ideal é trafegar a 45 km/h.
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– Local: água no asfalto reduz em até 50% a efi cácia dos pneus, dependendo do modelo e do material. Dê preferência a andar nos trilhos deixados pelos automóveis. São mais secos.
– Roupa: carregue capas impermeáveis. Mais do que manter o piloto seco, ela aumenta a segurança e garante mobilidade na condução.
::: Armadilhas
– Faixas: as sinalizações na pista podem ser inimigas dos motociclistas. Muitas não têm qualquer material antiderrapante. Evite-as.
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– Esquinas: é onde acumulam pedrinhas e sujeira. Reduza a velocidade.
– Obras: pode haver tapumes de madeira em buracos na pista. Molhados, ficam escorregadios. Passe devagar, mas tracionado.
– Bueiros: molhadas, as tampas viram um sabão. Tente não passar em cima delas.
::: Nas poças
– Altura: a água não pode ultrapassar a altura do filtro de ar.
– Cachimbo: é fundamental que a peça esteja firme na vela de ignição.
– Velocidade: use a primeira marcha, em velocidade constante não deixe o giro do motor cair, sobretudo se o escapamento ficar submerso.
– Lubrifi cação: depois de um banho forçado, lubrificar a corrente é essencial.
– Manutenção: após situações como essa, o ideal é trocar o óleo e o filtro do motor.
– Enchente: se a moto morreu e a água entrou pelo escapamento, não tente fazê-la funcionar novamente. Leve o veículo a uma oficina.
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