A Polícia Civil prendeu dois homens apontados como os responsáveis pelo primeiro homicídio do ano em Balneário Camboriú. O inquérito aberto pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), que investigava o assassinato ocorrido em uma festa de Réveillon em Estaleirinho, foi concluído nesta sexta-feira. Douglas Alves Meira foi atingido por cinco disparos de arma de fogo.

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No dia do crime, os policiais apuraram que além da vítima, um outro homem também deu entrada no Pronto Atendimento da Barra apresentando lesão por arma de fogo. Na ocasião, o suspeito teria relatado que havia sido atingido por uma bala perdida e foi liberado após receber atendimento médico.

No decorrer do inquérito os policiais conseguiram provas da existência de vínculo entre eles, como, por exemplo, o fato de os dois terem sido presos juntos em Joinville em 22 de fevereiro de 2013. Por meio do depoimento de 12 pessoas de Curitiba, a polícia afirmou ter conseguido esclarecer as circunstâncias e a motivação para o crime.

Segundo a DIC, a vítima trocou um veículo VW/JETTA por 20 quilos de maconha, no entanto, o suspeito não repassou a ele os R$ 10 mil obtidos com a venda da droga, o que teria motivado o atrito.

A DIC informa que no Réveillon, tanto a vítima, quanto o suspeito estavam acompanhados de amigos na Praia de Estaleirinho, quando o suposto autor do crime alegou ter sido alertado pelos conhecidos das ameaças da vítima. Ele então teria saído a procura de Meira e, assim que o encontrou, o baleou cinco vezes com uma pistola calibre 280. Meira morreu na hora.

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Após cometer o homicídio, o suspeito fugiu, mas foi surpreendido por um amigo da vítima que atirou ao menos três vezes contra ele. O autor do crime teria sido atingido por um tiro em um dos glúteos.

O outro preso, de acordo com a polícia seria o dono da pistola utilizada no homicídio. Conforme a DIC, durante um cumprimento de mandado de busca e apreensão em junho deste ano foi encontrada apenas uma munição de calibre 40 milímetros. Na ocasião, o suspeito teria informado que já havia vendido a pistola.

Após a prisão em Curitiba, os dois suspeitos foram conduzidos à sede da DIC. O primeiro teria confessado o crime, mas o segundo negou ser autor dos disparos. Eles estão presos preventivamente.