Um suspeito de liderar a facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC) no Litoral catarinense foi presa por volta das 11h de quarta-feira pela Polícia Civil de Balneário Camboriú. Rudis Leonardo da Silva, também conhecido como Léo Gordo, 21 anos, foi detido pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) em uma casa alugada na Rua 1.213, no Bairro Ilhota, em Itapema.

Continua depois da publicidade

Morador do Bairro Vila Real, em Balneário, ele usava o imóvel na cidade vizinha como esconderijo. Segundo o delegado da DIC Osnei de Oliveira, Rudis é comprovadamente um dos chefes do PGC na região, participado diretamente da coordenação dos ataques criminosos. Ele é considerado de alta periculosidade e a previsão era encaminhá-lo ainda na quarta para Florianópolis, onde se concentram as ações de combate aos atentados que há três semanas assustam Santa Catarina.

Identificado como integrante do PGC pelas investigações da polícia, Rudis teve o mandado de prisão expedido na Operação Salve Santa Catarina, deflagrada no último sábado pela Força Nacional em parceria com as polícias Federal, Civil e Militar no Estado. Uma busca e apreensão foi feita no endereço do suspeito em Balneário no fim de semana, mas ele não foi encontrado.

Informações do setor de inteligência apontaram, então, que ele estava em Itapema. Uma campana foi montada na manhã de quarta-feira, quando Rudis foi preso. Na residência também foram encontradas munições calibre 45, de uso restrito, gerando autuação em flagrante por posse ilegal.

Continua depois da publicidade

Acusações

O suspeito nega ser integrante do PGC e afirma não ter envolvimento com os atentados, mas o delegado da DIC explica que todas as acusações têm fundamento.

– Por ainda estar sendo investigado, não podemos dar muitos detalhes, mas existem provas contundentes de que ele é membro da facção. Ele tem participação em roubos, homicídios e nos atentados atribuídos a esse grupo – afirma Osnei.

Rudis foi preso preventivamente por 30 dias, mas o delegado adianta que será solicitada a conversão para prisão temporária. Paralelo às investigações sobre os atentados, a polícia também apura o envolvimento dele em homicídios registrados em Balneário Camboriú. Sobre a Operação Salve Santa Catarina, a DIC promete novas prisões para os próximos dias na região.

Continua depois da publicidade