A Polícia Civil de Balneário Camboriú fez terça-feira à tarde uma prisão diferente. Com roupas características dos presidiários do Complexo da Canhanduba, em Itajaí, Diego da Silva, 22 anos, foi apresentado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC). Os policiais cumpriram um mandado em aberto de prisão preventiva por roubo contra o jovem, que já estava no presídio desde 1º de fevereiro.

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Nesta data ele e mais seis pessoas foram detidas pela Polícia Militar no interior de Camboriú, suspeitas de participação nos atentados que atingem Santa Catarina. Foram encontrados um galão de 10 litros de gasolina, parcialmente cheio, além de duas armas – entre elas uma pistola 9 milímetros, de fabricação turca.

A “segunda” prisão foi motivada por um roubo em uma loja de atacado, em Camboriú, na manhã do dia 8 de dezembro. Diego e um comparsa renderam as vítimas com uma arma e levaram R$ 4 mil em dinheiro e uma máquina fotográfica. As câmeras do circuito interno de vigilância do estabelecimento registraram a ação, e Diego confessou o crime. O outro envolvido aparece com um capacete nas imagens, mas a polícia afirma já ter informações sobre o suspeito.

– Este segundo assaltante é quem tinha informações privilegiadas sobre a rotina da loja, inclusive com detalhes de horários – adianta o delegado da DIC de Balneário, Osnei de Oliveira.

Diego morava no Bairro dos Municípios, em Balneário Camboriú, e já tinha passagens pela polícia por roubo a mão armada, quando ele ainda era adolescente. Por ser menor de idade na época do delito, isso não caracteriza reincidência, mas como o fato demonstra antecedentes ruins pode pesar no julgamento. Diego pode pegar de seis a 10 anos de prisão pelo roubo ao comércio em Camboriú.

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