O terceiro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a votar no julgamento do mensalão nesta segunda-feira, Dias Toffoli seguiu a linha do ministro revisor Ricardo Lewandowski. Toffoli votou pela absolvição do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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O ministro também votou pela absolvição do publicitário Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollembach e Cristiano Paz dos crimes de corrupção ativa e peculato.

No entanto, Toffoli votou pela condenação do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, por peculato, devido ao desvio de R$ 2 milhões do Banco do Brasil para as agências de Valério. Ele também votou pelas condenações de Valério e seus sócios por corrupção ativa no mesmo caso.

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Votos de Rosa Weber e Luix Fux condenan réus

A ministra Rosa Weber abriu a sessão desta segunda-feira do julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão. Mais nova integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), a gaúcha lê seu voto ao item 3 do processo.

Rosa acompanhou o relator na decisão quanto aos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva na Câmara dos Deputados e quanto a um crime de peculato de João Paulo Cunha. Ou seja, ela votou pela condenação. Quanto ao outro crime de peculato do deputado, ela acompanhou o revisor, Lewandowski, e absolveu João Paulo Cunha. A ministra entendeu que todos os serviços contratos pela SMP&B foram prestados.

Ao contrário do divulgado na semana passada, a sessão não começou com as novas considerações do relator, Joaquim Barbosa, e do revisor, Ricardo Lewandowski, sobre as acusações contra o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP).

O ministro Luiz Fux votou pela condenação dos réus João Paulo Cunha, Henrique Pizzolato, Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. Ao final do seu voto, Fux destacou que acompanhava a decisão do relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa.

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Fux apresentou como uma das razões para condenar João Paulo Cunha a confusão da defesa do réu na explicação da procedência de um montante em dinheiro:

– A troca de versões sobre R$ 50 mil recebidos me impressionou bastante – disse.

O ministro considerou os réus culpados pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro em desvios na Câmara dos Deputados e do Banco do Brasil. O réu Luiz Gushiken foi absolvido no voto de Fux.

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